Uma análise sobre o jornalismo no Brasil e a maneira que o acesso a informação pode conduzir a população.
Breve histórico do Jornalismo
No Brasil, cerca de duzentos anos atrás, surgia o Gazeta do Rio de Janeiro logo após a instalação da Impressão Régia no ano de 1808.
Muitas décadas antes já haviam métodos de comunicação pelo mundo. A 30.000 a.C informações eram escritas nas paredes das cavernas; 776 anos a.C utilizaram pombos correio.
Conta-se que o primeiro informativo foi criado pelo Imperador Júlio César, no ano 59 a.C, para divulgar suas vitórias e conquistas: o Acta Diurna – historiadores dizem que este é o primeiro jornal do mundo. Para suprir as necessidades do Acta Diurna surgiram os Correspondentes Imperiais – primeiros jornalistas da história.
Uma curiosidade: o jornal do império romano não tinha ética e imparcialidade, não eram noticiados informações como derrotas ou algum tipo de notícia negativa que envolvessem membros e aliados do Imperador.
Na Idade Média, o jornalismo ganhou uma ferramenta importante: a prensa de papel que foi inventada por Johannes Gutenberg.
Veneza já foi a capital da imprensa.
O primeiro país a implantar a Liberdade de Imprensa foi a Suécia no ano de 1766. A Lei determinava que os jornalistas poderiam expor qualquer conteúdo desde que fosse real e sem difamações.
Em 1844 surge o Telégrafo. A era de Ouro dos Jornais acontece no período de 1890 a 1920. Em 1920 nasce a informação através do rádio. Em 1950 o jornal ganha transmissão pela televisão. Finalmente em 1980, com computadores e internet, nasce o jornalismo conhecido como clássico e o WebJornalismo.
No período da Intervenção Militar em 1964 foi estabelecido um controle sobre publicações jornalísticas; os jornais da época que tentavam gerar “opinião pública”, foram instrumentos para propagação ideológica comunista. Os órgãos responsáveis por essa fiscalização eram o SNI (Serviço Nacional da Imprensa) e o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social).
O jornal Estado de São Paulo, no dia 04 de abril de 1964 página 3, publicou: “Enquanto não se concluir a erradicação do comunismo, não se poderá dizer que tenhamos voltado à normalidade legal e à tranquilidade e segurança da vida democrática.”
Nessa época surgiram outros veículos de informação que reunia artistas de viés comunista e supostos relatos de perseguição da época, um deles foi a revista Pif Paf.
Os jornais tomaram nova liberdade de publicação em 1978.
A informação através dos jornais impressos e telejornais conduziram a população durante muito tempo. Como único meio de obter conhecimento do que acontecia em outros estados e no mundo, as pessoas recorriam a esses meios.
Durante muito tempo as notícias sobre política, moda, esporte, saúde e outros eram vistos ou lidos através das grandes redes. Dessa maneira a população era direcionada para determinado ponto de vista.
Tais jornais falavam sobre censura, sobre guerrilheiros e revoluções. Muito se discutiu sobre genética humana, muitas publicidades falavam da ação da família Rockefeller no Brasil desde a década de 50.
Transformação e exposição do que era oculto
Um passo tecnológico começou a transformar o pensamento das pessoas nos anos 2000, os jovens da época, que só tinham acesso a informação através dos meios jornalísticos, conheceram as redes sociais como Mirc, ICQ, MSN, MySkype, Fotolog, YouTube e Orkut. Através desses canais, começou a surgir um grande número de grupos que reunia pessoas de diversas cidades e nacionalidades; os jovens se dividiam através de comunidades pelas redes e trocavam cada vez mais informações.
Em seguida o uso migrou para Facebook, Twitter, Instagram, Whatsapp e estourou de vez o acesso a plataforma do YouTube. Os usuários que anteriormente eram jovens, entraram na nova era tecnológica adultos.
Com acesso livre nas redes, a visão sobre política social começou a ganhar novos ares. Os usuários se tornaram formadores de opinião e agregaram seguidores do mesmo viés. Grupos de estudos apareceram, movimentos políticos nasceram, e a política de esquerda que, antes, dominava os meios de comunicação começaram a ser reveladas.
Grandes nomes do jornalismo começaram a ser expostos e desmentidos. Movimentos contra a política esquerda socialista/comunista começaram a tomar espaços nas ruas. A vida política tornou de conhecimento público. Os jornais de décadas caíram no conceito e perderam credibilidade.
Atualidade
O STF julgou inconstitucional a exigência de diploma para o exercício de jornalista. A decisão foi em julho de 2009, desde então o MTb (registro de jornalismo) pode ser retirado por profissionais que atuam na área de comunicação, imprensa e etc. O registro vincula o profissional ao Ministério do Trabalho, com número de identificação.
Novos canais de imprensa e comunicação estão ganhando espaço nacional. Transmissões ganharam um novo espaço fora dos canais de televisão: o YouTube.
Diversos cursos têm surgido para treinar profissionais que atuem conforme as normas e critérios éticos exigidos para atuação jornalística. Zelando sempre pelos princípios e diretrizes das leis e da imparcialidade.
O leitor e o espectador tem buscado, cada vez mais, conteúdos práticos, acessíveis, informativos e que ofereçam uma compreensão precisa do cotidiano.
PG MUNDO
Reunindo profissionais das mais diversas áreas, o jornal PG MUNDO nasce para trazer informações precisas, com liberdade de imprensa, com responsabilidade com o leitor e com espectador, dispensando acordos e parcerias para agir com imparcialidade e eficiência.
Aqui trataremos além das notícias e informativos de assuntos técnicos, áreas específicas com profissionais qualificados para trazer o melhor conteúdo da maneira mais compreensível e fiel a teoria.
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