Saber que liberdade e paz de espírito caminham em sintonia é o primeiro passo para aceitar que ser livre não é um ato de egoísmo e sim um ato de sabedoria.
É necessário bom senso para abrir mão de algumas coisas para alcançar outras, certo? Mas também é necessário bom senso para entender que algumas coisas não se deve abrir mão e é disso que vamos falar.
Quantas vezes você se priorizou esse ano? Entrou no cursinho esperado, fez a viagem planejada, deu o rolê do descanso, tirou um dia de descanso? O que você conseguiu realizar sem desfalques?
No trabalho abrimos mão de um período de tempo para que possamos exercer nossa função e ser remunerados no final do mês. Na faculdade abrimos mão de alguns anos para que seja alcançado a profissão desejada. Na academia abrimos mão para que o objetivo esperado seja atingido.
São situações que requisitam uma demanda significativa do nosso tempo, mas que futuramente vão trazer uma devolutiva satisfatória.
As vezes, no relacionamento com as pessoas (familiares, amizades, amorosos) nós também abrimos mão de tempo e prazeres para que haja um a atividade complementar e evolutiva, para um bem maior.
No entanto, para tudo tem limites. Você abrir mão de coisas que você goste, mas nunca deve abrir mão de quem você, do seu desejo mais íntimo, do que faz parte da sua construção pessoal, espiritual e individual.
Há coisas que são do seu íntimo e se você altera por razões que não sejam próprias, você irá sofrer, irá se perder de si mesmo e nada fará sentido. Sua voz assim como sua crença, teu gosto musical, sua cor favorita, sua comida predileta, sua bebida apreciada, isso tudo constrói o íntimo do seu ser, define como age e reage dentro das situações.
O emocional pode ser equilibrado? Claro que sim! É necessário.
Mas aquilo que você traz no seu ser, seu registro, suas digitais, isso é imutável seja por você ou seja por outrem e forçar isso é declarar a auto-destruição.
Ser livre não deve ser uma utopia, deve ser sua maior prioridade.
PG Mundo BR 
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