Fim de relacionamento: matrícula no cursinho, academia 5x na semana, saída com os amigos, terapia, mudança visual. Por que?
Quem não conhece essa trama?
Seja nos cinemas, nos seriados ou nos livros de romance, a jovem dá um giro de 360 graus após terminar um relacionamento.
Resenha…
É o que trata o filme Eat Pray Love (Comer, Orar e Amar), estrelado por Julia Roberts, que está na nossa capa. O filme foi baseado no livro Eat, Pray, Love: One Woman’s Search for Everything Across Italy, India and Indonesia, da escritora Elizabeth Gilbert. A autobiografia relata as viagens da autora após o divórcio.
No filme, a protagonista, Liz Gilbert tem uma carreira bem sucedida, é casada, já tem sua casa, a idealização de uma “vida perfeita”. No entanto, Liz não está vivendo sua plenitude, está confusa e sem sentido do que realmente almeja.
Ele resolve mudar de vida e a primeira coisa que faz é se divorciar.
Passa por romance temporário com um homem mais jovem e logo se dá conta da mesmice do antigo relacionamento. [Gravem esse detalhe]
A personagem, então faz a mala e decide partir numa viagem pelo mundo para buscar um sentido para sua vida. Ela passa por Bali, onde encontra um xamã, vai Itália, para Índia e volta para Bali, onde encontra um amor. Nesse tempo, Liz passou por ashram hindu (uma espécie de campo para evolução espiritual).
Sua maior prioridade é você
Boa parte dos relacionamentos conjugais são afetados pelo descuido próprio. Isso não significa que você deva estar bem para o outro ficar bem, mas que você deve estar por si mesmo e que isso interfere diretamente na sua convivência com o outro.
Por que esperar a separação para fazer coisas que faria separada?
É humano criar desculpa para adiar feitos. Mas podemos superar essa procrastinação desenvolvendo rotinas.
A Liz, do filme, se envolve em um novo relacionamento e se depara com a mesma perspectiva de vida com o passar do tempo.
O escritor Nelson Rodrigues, cita uma frase conveniente no livro A Vida Como Ela É [ DURA REALIDADE] :
– “Justificava: o hábito e a convivência são um caso sério. Mas o fato é que suas ilusões iam, rapidamente, desaparecendo.”
Logo depois ela cuida de si mesma, quando enfrenta a jornada de ficar consigo mesma, com suas manias, com seus traumas, com suas necessidades, logo depois ela vai ao retiro espiritual e somente após alcançar o equilíbrio encontra outro relacionamento.
Esse é o ponto.
Para encontrar o equilíbrio pessoal precisamos, antes de qualquer coisa, do nosso querer.
Comece agora!
O psicólogo aqui do jornal, Cláudio R. Garcia, tem um questionamento muito interessante para despertar a auto-reflexão:
Dedique uma hora do seu dia para você. Para aquela leitura interessante, para uma atividade física, para assistir um filme, uma meditação, algo que te permita desfrutar da sua própria companhia.
Se não puder ir para academia, faça uma caminhada; se não puder investir no cursinho pago, busque um paralelo gratuito. A ideia é prosseguir.
Você é seu precioso investimento!
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