Victor é umbandista faz 12 anos, é dirigente do Jardim de Oxalá em Caetanópolis, Minas Gerais. Ele é mestre Reiki, Apometra, Tarólogo e nessa entrevista ele comenta sobre o período de transição que a humanidade está passando. Confira na íntegra.
O que entende sobre esse período que estamos passando?
Victor Ávila:
Conforme o que os espíritos tem me passado essa situação é uma queima de karma, ou melhor, das repercussões kármicas tanto individuais quanto coletivas. O mundo tinha até então grande possibilidade de uma guerra nuclear. Os espíritos superiores decidiram, por amor, que teríamos o abrandamento da repercussão negativa de nossas ações e ainda a oportunidade de evoluir e aprender por processos menos dolorosos. Assim, esses espíritos superiores permitiram que o vírus, estimulado inicialmente por seres negativos, tivesse possibilitada a sua disseminação a partir da brecha moral e kármica deixada pela usurpação da natureza, e com isso, ocasionar através do medo e da dor, a reflexão sobre a responsabilidade que a coletividade tem para com o planeta, incluindo a natureza e os seres humanos.
Por que os médiuns, de maneira geral, se sentem tão sobrecarregados nesse período?
Victor Ávila:
No geral, mediunidade serve de ponte para a comunicação entre as dimensões. O médium é treinado a sentir a psicosfera ambiente e não apenas a presença de espíritos. Por psicosfera entendemos atmosfera energética, composta do coletivo de ideias, emoções, pensamentos recorrentes, intenções e sentimentos, formando uma massa invisível de vibrações que atuam influenciando a tudo e a todos, desde a energia ao redor de uma pessoa e seu o ambiente doméstico, até a média de energia de empresas, cidades, estados, países e por fim, do planeta.
Talvez isso seja o inconsciente coletivo. Cada médium que estiver mais sintonizado à média energética coletiva, que nesse momento compreende um misto de medo, preocupação e revolta, irá atrair para seu campo energético pessoal a influência desse padrão energético que por sua vez irá exercer pressão sobre o seu campo energético pessoal. Quanto mais conectado, mais intensamente irá sentir os malefícios energéticos desse momento em si.
Alguns médiuns e sensitivos relatam aparição de espíritos e sensação constante de presenças. Como lidar com isso?
Victor Ávila:
Independentemente do momento de crise em si, a aparição de espíritos sempre e foi e continuará sendo comum em todo o planeta. Somo espíritos. Estamos humanos. O processo de adequação cultural às religiões dominantes aqui no ocidente, que insistem em sustentar a desconfiança e o medo a partir de ideias extraídas de livros antigos, é que gera o sentimento de apreensão e algumas vezes até repulsa em alguns casos. Entretanto há aqueles que lidam com isso sem maiores complicações. A partir do pressuposto de que somos almas temporariamente habitando corpos e não corpos que por acaso tem uma alma, a interação com os espíritos poderá gradativamente ocorrer sem medos. A média de energia e padrão moral de cada um é que normalmente atrai espíritos, sejam eles bons ou ruins.
O desencarne massivo implica algo na evolução do planeta nas questões espirituais?
Victor Ávila:
Sim. Queima de karmas como é comumente chamado. Deus não nos julga. Mas nossos ‘erros’ do passado deverão ser ressarcidos em algum momento. Esses ‘erros’vão desde problemas morais e de relacionamentos até as formas de interação com a própria natureza. Nada é por acaso. Deus não joga dados. Aos olhos dos espíritos mais evoluídos, as feridas do corpo proporcionam a cura do espírito. Isso não é romantizar a dor, mas sim compreender além dos limites de tempo e espaço físicos, que a consciência existe além da morte física e que a própria reencarnação existe apenas para saldar as falhas através de novas e melhores condutas no agora.
O que os guias e acompanhamentos espirituais pedem nesse momento?
Victor Ávila:
Fé. A dor é um nivelador comum mais eficaz em toda sociedade. Através dela não há diferenças. Ela nos iguala enquanto apenas seres humanos. Somos espíritos vivenciando uma fase humana, que é tão temporária quanto essa e qualquer crise. Tudo passa. Essa é única lei imutável no universo.
O que as pessoas podem fazer para reduzir os impactos e se protegerem nesse momento?
Victor Ávila:
A fé nos conecta e nos faz sentir mais humanos. Nos ajuda a desenvolver a habilidade da empatia. Nos tira do lugar comum e nos coloca em contato com o outro; tão cheio de dores e de dúvidas quanto qualquer um de nós. A fé, muito mais do que ter a pretensão de nos aproximar do Divino, nesse momento nos faz aproximar uns dos outros, ainda que em pensamentos.
Apesar de tudo, o mundo está se unindo. Talvez seja esse o propósito dessa crise.
Quanto tempo a mais você sente que enfrentaremos esse período?
Victor Ávila:
Apesar de ser difícil determinar pelas diversas variáveis que existem, incluindo o comportamento individual e coletivo, de acordo com os espíritos que tenho contato, somente a partir de julho é que possivelmente a situação irá sair aos poucos do que temos visto. Por completo a previsão em relação à superação do coronavírus é algo para setembro desse ano.
Mas, como dito, datas são muito imprecisas pelas diversas variáveis do caminho. Em verdade, tudo sempre estará nas mãos de Deus.
Quando tudo isso passar, o que fica de lição e novos caminhos e atitudes para humanidade?
Victor Ávila:
A maior de todas as lições certamente será que o amor prevalece sobre tudo. As conexões entre as pessoas serão mais sinceras, com menos máscaras e ao longo do tempo tenderão a se tornar mais claras e objetivas. Transparentes. Haverá mais empatia, mais honestidade, mais lealdade, mais generosidade. Haverá o reconhecimento da importância da boa convivência social, não aquela criada por interesses, mas aquela regada de abraços e afeto. Haverá um despertar gradativo quanto à realidade que a vida prevalece sobre o interesse monetário, que apesar de ser fundamental para a vida, não deve prevalecer sobre ela. Além disso, percebo que haverá um apelo muito forte à questão ambiental, incluindo a proteção aos animais e enfatizando também a despoluição ocorrida desse momento de crise, o que irá fortalecer a bandeira ambientalista. As pessoas irão descobrir que Deus não está apenas nas casas religiosas, mas também no convívio que cada um tem consigo mesmo e com o mundo à sua volta. Por fim, o amor começará a ser o epicentro dos relacionamentos.
Você tem trabalhado a distância nesse período, com quais serviços você atua e como as pessoas podem entrar em contato com você? O que é recomendado para qual/determinado caso?
Victor Ávila:
Sou Mestre de Reiki e também trabalho com outras técnicas como Apometria e Tarô. Alio o Reiki com a técnica apométrica para fazer o envio de energia que irá relaxar e desacelerar, mesmo à distância, o ritmo e os acúmulos e excessos não apenas energéticos, mas também de preocupações. O Reiki auxilia também no relaxamento muscular e sempre ensino a fazer meditações. A meditação possibilita o silêncio mental. A desaceleração. Traz paz e fortalece a saúde. Já com o Tarô, viso auxiliar os consulentes a encontrar respostas para os seus questionamentos no aqui e agora e a serem mais leves e bem direcionados.
Os interessados podem entrar em contato direto comigo pelo meu número de celular: (31) 99679-2269 ou me enviando mensagem no meu perfil do Facebook para agendarmos uma consulta: https://www.facebook.com/victor.jardimdeoxala
(Para contratar os serviços do Victor, entre em contato, agendamentos e pagamentos são tratados diretamente com ele.)
Victor deixou um recado para os leitores PG MUNDO:
A fé move montanhas. Não tenham medo. Se Deus permitiu tudo isso acontecer, há um propósito. E talvez ele seja nos tornarmos mais humanos e menos apegados à matéria. O Amor dignifica a Vida. Tudo o mais passa. Não importa tanto o que passamos, mas como passamos. Como nós reagimos frente à cada dificuldade. Que possamos ver o essencial. Que tenhamos paz em nossas almas.
Isso é tudo!
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