O teleatendimento receberá um canal exclusivo a partir de maio e será destinado a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, biomédicos e farmacêuticos, com um investimento de R$ 2,3 milhões.
Por Cláudio R. Garcia
A medida do Ministério da Saúde reconhecendo a necessidade da demanda desses profissionais que apresentam sintomas como estresse, ansiedade, depressão, transtorno de Burnout, irritabilidade, dentre outras patologias.
Erno Erno Harzheim, secretário de Atenção Primária à Saúde (SAPS), informou: “O Ministério da Saúde lança um dos maiores canais de teleconsulta para COVID-19 do mundo com o TeleSUS. Agora, será possível ofertar teleconsulta de psicologia aos que estão na linha de frente, garantindo a saúde da população brasileira durante a epidemia”.
Haverá um central de tele-consulta composta por psicólogos e psiquiatras, que serão selecionados a partir de um edital e receberão capacitação, com estrutura estratégicas de tele-intervenção baseada nos princípios científicos e técnicos.
Ao agendar a psicoterapia, o profissional optará pelos horários do atendimento, conforme a demanda apresentada poderá ser encaminhado para avaliação psiquiátrica e caso necessite de intervenção medicamentosa ele será direcionado para atendimento presencial.
O aplicativo Whatsapp será usado para enviar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que precisará ser assinado. O atendimento será realizado por videochamada.
O psiquiatra Giovanni Abrahão Salum, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, responsável pelo projeto, destaca que vídeos e materiais serão desenvolvidos pela equipe técnica para intervenção psicoeducativa.
Os profissionais que tiverem indicação para intervenção psicoeducativa contarão com materiais e vídeos produzidos pela equipe técnica responsável pelo projeto, coordenada pelo médico e doutor em psiquiatria Giovanni Abrahão Salum, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Universidades brasileiras estão desenvolvendo manuais para o modelo de atendimento psicoterápico.
“Esperamos que os profissionais obtenham alívio para o seu sofrimento utilizando o que já se sabe de intervenções que funcionam e que tem base científica. O projeto testará também que tipo de técnica pode ser mais adequada para essas situações de crise”, colocou o coordenador.
Fonte: Ministério da Saúde
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