Janaína Paschoal também não concorda com a indicação de Ítalo Marsili

A Deputada Estadual, mais votada da história, usou o plenário para manifestar sua opinião

O Brasil já soma 17.983 mortes, 1.179 registradas em 24 horas. E um total de 17.408 casos infectados no mesmo período.

São Paulo continua liderando os quadros da doença com 324 novas mortes em um único dia e um total de 5 mil óbitos. No estado também foram registrados novos casos de sarampo.

Diante da crítica situação pandêmica, a preocupação com a ocupação do cargo vago de Ministro da Saúde tem sido constante entre os brasileiros.

Janaína observou as criticas realizadas ao médico:

“Hoje surgiu um senhor como candidato a ministro, um jovem psiquiatra. Comecei a receber manifestações de médicos preocupados com as ideias desse candidato. Como pode ser levado à condição de Ministro da Saúde, em meio à situação atual, uma pessoa que não tem noção suficiente para entender que não é papel do médico contratar prostituta para seu paciente e não é adequado fazer um vídeo alardeando isso? Não dá para aceitar liderar a pasta mais importante do país hoje uma pessoa que contrata garota de programa para seus pacientes” – afirmou.

Sobre a decisão da escolha de Bolsonaro ela foi pontual e objetiva:

“Se o presidente fizer isso com o Ministério da Saúde, vou sair da minha condição de ponderada e apoiar o afastamento dele de maneira mais contundente”. Se tivermos que afastar o presidente, e ele está dando sinais de que não tem condições de continuar no cargo, vamos trabalhar ou pela linha do impeachment, ou no convencimento pela renúncia, ou pelo 142. Entendo que ele está querendo causar convulsão social com certos comportamentos.”

Ela deixou uma análise no seu Twitter:

Bolsonaro, para se manter no cargo, não precisa lotear os Ministérios, não precisa se render aos mesmos de sempre. Basta parar de criar um conflito por dia e se afastar um pouco do radicalismo do grupo que, hoje, constitui sua base de apoio.

— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) May 19, 2020