SBC e Arpen-Brasil firmam parceria para divulgação de óbitos por Doenças Cardiovasculares
Como iniciativa para trazer transparência e fatos, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e a Arpen-Brasil (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil) se uniram para revelar dados reais do número de óbitos por doenças cardiovasculares desde o início da pandemia.
O projeto atualiza os dados e disponibiliza para sociedade um parecer sobre a situação do covid-19 e sua evolução em território nacional.
Marcelo Queiroga, presidente da SBC, esclarece:
“Essas informações são fundamentais para esclarecer o impacto da pandemia da Covid-19 nos óbitos por doenças cardiovasculares, e, assim, definir melhor relação do novo coronavírus com o coração. Além da importância epidemiológica, o mapeamento adequado do problema permitirá a adoção de medidas que resultem em diminuição da mortalidade por doenças cardiovasculares.”
A fonte de informação lida com o retardado desses registros, entretanto a parceria permite a análise, interpretação e consolidação dos dados obtidos, em apoio de médicos e pesquisadores da UFMG e da UFRJ.
O vice-presidente da Arpen-Brasil, Luis Carlos Vendramin Júnior disse:
“O Portal da Transparência do Registro Civil se mostrou um importante instrumento de informações à sociedade e ao Poder Público, gerando o interesse de outras áreas em mapear o impacto da pandemia em sua especialidade. A parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, que nos ajudou a desenvolver os critérios para o Portal, coloca à disposição dos médicos os dados para uma análise criteriosa dos impactos da COVID-19 na sociedade.”
Com o lançamento dos dados de óbitos causados por doenças cardiovasculares será possível fazer um balanço deste ano com o ano passado no Brasil. Pode-se, por exemplo, responder-se se durante a pandemia da COVID-19 houve excesso de óbitos por doenças cardiovasculares e sua relação com a infecção pelo novo coronavírus. “São dados importantes para esclarecer o impacto da redução dos atendimentos nas urgências cardiológicas com os óbitos por doenças cardiovasculares”, finaliza Queiroga.
Fonte: Cardiômetro
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