Syllas Souza Silva, pedófilo que abusou de 60 crianças no DF, é filiado ao PSC

O criminoso foi preso no dia 20 de junho por pedofilia, a investigação teve início após os pais de uma vítima de 13 anos registrarem boletim de ocorrência. Ele está no Complexo Penitenciário da Papuda, no DF.

Nascido em Tutóia, no Maranhão, Syllas tem 31 anos e se passava por adolescente nas redes sociais através de um perfil falso para captar sua vítimas. Ao construir uma conexão segura com crianças e adolescentes, o contato passava a ser feito pelas redes sociais.

O criminoso obrigava crianças, meninos e meninas, a enviar arquivos de mídia pornográficos, onde ordenava que as vítimas introduzissem objetos no ânus e se masturbassem para ele. Ele abusou mais de 60 crianças.

Popular nas redes sociais, com mais de três mil amigos, o pedófilo se dizia cristão, politizado conservador e direitista e é filiado ao PSC (Partido Social Cristão) presidido pelo Pastor Everaldo.

Anos atrás, Vitor Abdala Nósseis, denunciou o pastor presidente do partido na Operação Lava-Jato, o acusando de “vultosas quantias de dinheiro’ de empresas investigadas na operação ‘com indício de prática de crime de lavagem de capitais e organização criminosa”.

O jornal Metrópoles divulgou o vídeo do momento da prisão do criminoso, mas devido a Lei do Abuso de Autoridade, seu rosto foi borrado.

Leia a nota da Polícia Civil do Distrito Federal sobre a prisão do pedófilo:

Após meses de intensa investigação, a Seção de Atendimento à Mulher da 12ª Delegacia de Polícia logrou êxito no cumprimento do mandado de prisão, no interior do Maranhão, de um homem que mantinha conversas pornográficas com adolescente.

O autor passou a ser investigado após uma ocorrência registrada noticiando que um perfil, em uma rede social, mantinha conversas, de cunho pornográfico com um adolescente de treze anos de idade, morador de Taguatinga.

Inicialmente, foi necessário intenso trabalho para identificar a autoria dos fatos, visto que, ciente do crime que estava cometendo, o autor era extremamente discreto nas redes sociais e muito cauteloso na criação dos perfis.

O autor se passava por uma menina jovem e estimulava vítimas, do sexo masculino, a se relacionarem virtualmente com ele. Ao ganhar a confiança dos jovens, as comunicações passavam a ser feitas via aplicativo. Com o passar do tempo, o homem, utilizando-se deste perfil, fazia várias solicitações de fotos das vítimas nuas, bem como exigindo que estas também se comunicassem com um outro perfil, agora masculino, utilizado pelo mesmo autor, para quem também deveriam dispor as imagens de nudez. Saliente-se, ainda, que o autor exigia que os arquivos contendo a nudez/pornografia infanto-juvenil mostrassem os rostos das vítimas.

O autor se comunicava com as vítimas de forma quase ininterrupta e se utilizava da experiência de um homem de 31 anos para manipular crianças/adolescentes na faixa etária de 11 a 14 anos. Durante as conversas, as exigências ficavam cada vez maiores e as vítimas já não conseguiam negar os pedidos do autor, vez que eram ameaçadas de terem suas intimidades virtualmente expostas em grande escala.

Importante registrar que o autor exigia condutas ativas das vítimas em seus próprios corpos, dizendo explicitamente o que queria daqueles vídeos. Em diversas oportunidades, o autor exigia que as vítimas introduzissem objetos no ânus, ou se masturbassem, registrando tudo por meio de filmagens. Diante de qualquer negativa ou negociação por parte das vítimas, o autor se tornava agressivo. Emocionalmente fragilizados e constrangidos em revelar a situação a familiares, algumas vítimas chegaram a cogitar suicídio.

Verificando-se, posteriormente, grande quantidade de vítimas, tanto no Distrito Federal, quanto em outros Estados, relacionadas aos dois perfis do Instagram, utilizando-se do mesmo modus operandi, foi iniciada a Operação Catfish, nome escolhido por ser este termo, em inglês, relacionado ao uso de perfis falsos com o intuito de atrair interlocutores diversos.

Conforme levantamentos preliminares, as prováveis vítimas do autor, somente no Distrito Federal, devem ultrapassar a 60.

Assessoria de Comunicação/DGPC


Nossa equipe entrou em contato com a assessoria de imprensa do PSC e até o momento não objetivemos resposta. O espaço continua aberto caso desejem se manifestar a respeito do ocorrido.

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