Seu violador tinha dezoito anos e era diácono da igreja local, aos onze a mãe forçou o casamento.
Os abusos aconteciam enquanto a mãe e a irmã de Sherry estava na igreja, o diácono aproveitava o momento em que a criança ficava sozinha em casa para praticar o ato.
Na época ela contou para mãe o que tinha acontecido e a mãe a acusou de ser mentirosa diante toda congregação da igreja.
Sherry, contou:
“Acordei com ele em cima de mim. Muitas vezes! Não entendi o que realmente tinha acontecido, contei à minha mãe. Não sabia que palavras usar, a única coisa que me veio à mente foi: mãe, o diácono me tocou.”
Com a atitude da mãe ela fugiu de casa, mas um tempo depois sem saber o que estava acontecendo com o seu corpo ela recorreu novamente a mãe e descobriu que estava grávida, com apenas nove anos.
Os serviços sociais chegaram a ser acionados mas mãe obrigou que a filha mentisse sobre o acontecido para que a família não ficasse mal vista na comunidade. Quando ela fez onze anos a mulher resolveu forçá-la a casar com o seu abusador e para tornar o casamento legal ela foi para o país vizinho com ambos.
“O Estado da Florida falhou comigo. A escola sabia, o hospital sabia, os médicos sabiam, os tribunais sabiam. Ninguém me protegeu. Ninguém.” – relata.
Aos dezesseis anos ela já tinha seis filhos do seu maior torturador. O diácono abandonou a garota e chegou a ser preso por não pagar pensão para os filhos.
Ela pediu o divórcio, que foi negado por ela ter menos de dezoito anos. Um procurador entrou no caso e conseguiu intervir para que ela conseguisse se divorciar, ela tinha dezesseis anos e os seis filhos.
Com 55 anos, Sherry conta sua história e estuda para conseguir terminar o segundo, trabalha ajudando outras crianças e mulheres que foram obrigadas a conviver com a pedofilia.
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