Por Luciana O Garcia
Escrito pelo psicólogo Cláudio R. Garcia, o artigo foi enviado para a Mostra Prática de Psicologia no Eixo Prestação de Serviços Online, sob o título “Psicologia nos tempos pandêmicos e a atuação do Psicólogo diante a demanda online”, e trata especificamente sobre as questões relacionadas ao atendimento e postura do psicólogo diante a nova demanda.
(Clique para ler o artigo completo ou baixar em PDF)
O artigo está dividido entre os temas:
- Princípios éticos para o atendimento,
- Manuseio e arquivamento de documentos,
- Papel representado pelo psicólogo nas redes sociais,
- Demandas da pandemia,
- Intercorrências com crianças
- Conclusão,
- e ainda conta com um modelo de contrato para atendimento online + ficha de anamnese.
Cláudio descreve:
O atendimento online passou a fazer parte da realidade psicoterapêutica no período da pandemia. Lidar com essa funcionalidade surpreendeu alguns psicólogos que ainda passam por fase de adaptação ao novo modelo de atuação. Compreender as exigências desse atendimento e adequá-lo dentro dos princípios éticos são fundamentais para evolução satisfatória dos serviços prestados.
A formação psicológica nos prepara para o setting presencial, no entanto, com base na ciência da psicologia encontramos referências para aplicar as metodologias da profissão no atendimento virtual.
Sobre a representação do profissional de psicologia nas redes sociais, ele diz:
Tempos de crise causam uma onda massiva de pessoas que buscam um ponto de referência, tão obviamente essa projeção de estabilidade emocional é produzida no psicólogo, referência para equilíbrio e compreensão para população geral.
O comportamento público do profissional nas redes sociais influencia e direciona pessoas leigas que procuram algo ou alguém para ser alusão do modelo que desejam alcançar. Ter um bom comportamento, ou seja, (1977, capítulo III) goze de boa reputação por sua conduta pública.
Abordar assuntos sobre quais tenha conhecimento e fundamentação necessária para justificação, não usar de técnicas profissionais para subjugar terceiros, oferecer informações verdadeiras e de qualidade, são algumas das observações que os profissionais de psicologia devem fazer ao interagir nas redes sociais publicamente.
Um bom profissional evita guerra de desinformação, não repassando conteúdos de cunho ideológico que fogem das normatizações da ciência, seja ela médica, psicológica ou social, orientando e esclarecendo sobre informações originadas em fake news, denunciando informações incorretas que podem causar prejuízo físico ou emocional para pessoas leigas.
Comportamentos inadequados podem agravar casos de ansiedade, de depressão, de ideação suicida, de síndrome do pânico, submetendo esses pacientes a condições conflituosas e de incertezas que causará desequilíbrio, perda da realidade, desespero real, falta de estímulo para emergir a vida real e lidar com as necessidades básicas da rotina.
Confira aqui os profissionais escolhidos para apresentação. Cláudio está na Roda 3 junto com outros colegas de profissão. O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo visa promover a troca de conhecimentos sobre a atuação, produzindo memória social sobre a atuação profissional nesta situação de calamidade pública.

Deixe um comentário