Ele foi acusado de abusar sexualmente sua filha adotiva.
A condenação aconteceu em Petrozavodsk no dia 22 de julho deste ano, 2020. Ele foi condenado a três anos e seis meses de prisão por agressão sexual contra sua própria filha (adotiva).
O Ministério Público já havia solicitado quinze anos de prisão para o pedófilo. O caso dura cerca de seis anos, inúmeros ativistas dos direitos humanos criaram um artigo para exigir que ele seja solto e consideram ele um preso político.
Yuri é um dos grandes nomes dos direitos humanos do Memorial que realiza pesquisas sobre as vítimas de Stalin, ele nomeou as vítimas do trato de Sandarmokh.
Ele já havia sido detido em 2016 por pedofilia, ele foi absolvido na primeira vez mas a Corte Carélia anulou a absolvição e pediu revisão do caso. As provas mostram fotografias da filha adotiva com roupas íntimas que o historiador mantinha no seu computador, ele foi acusado de agressão e também por fotografar de forma adulta uma criança.
A defesa argumenta que na época da adotação a garota era desnutrida e que as fotos eram destinadas as autoridades que fiscalizavam o seu estado físico para comprovar o bem estar da criança. Um segundo exame aponta que as fotos não são pornográficas.
Yuri foi submetido as exames psiquiátricos que, segundo informações, alegaram que ele não é pedófilo.
O novo processo criminal traz um artigo que aponta atos violentos de natureza sexual com uma criança, ele teria tocado a filha na região da virilha, por isso ele permanece preso. A argumentação é que ela sofre de enurese (xixi noturno) e ele apenas teria “verificado”.
Ativistas acreditam que a prisão se trata de uma armação para conter o trabalho que ele vem executando em revelar as vítimas.