Na ocasião, o presidente usou o seu discurso na 75ª edição da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira, 22/09, para dizer que o Brasil pagou mil dólares de auxílio emergencial distribuído na pandemia.
Claro que causou revolta nas redes sociais. Veja o trecho:
Bolsonaro não contou na ONU que em março propôs um auxílio de R$ 200,00 e o valor foi votado e alterado pela Câmara para 600 reais, equivalente a U$ 110. O valor acrescido será de 300 reais, equivalente a U$.
O dinheiro foi destinado a 65 milhões de brasileiros (em média), chegando a uma média de 3 mil reais, equivalente a 554 dólares. Mesmo somando as parcelas extras de trezentos reais, o valor está muito distante do total que Bolsonaro afirmou que seria R$ 5,4 mil.
No seu discurso, muito próximo dos discursos petistas, afirmou:
“Nosso governo, de forma arrojada, implementou várias medidas econômicas que evitaram o mal maior. Concedeu auxílio emergencial em parcelas que somam, aproximadamente 1.000 dólares para 65 milhões de pessoas, o maior programa de assistência aos mais pobres no Brasil e talvez um dos maiores do mundo.”
O presidente disse ser comprometido com a Carta das Nações Unidas e que o Brasil segue a cartilha de “paz e segurança” e também respeita os direitos humanos.
Acrescentou que deseja renovar compromisso com ideais de paz e que essa não pode estar dissociada da segurança. Afirmando ainda que o país trabalha com a democracia e pede liberdade religiosa e combate a “cristofobia” – sem mencionar outras intolerâncias religiosas praticadas no país como ataques contra espíritas, xâmanicas e matrizes africanas (candomblé, umbanda, quimbanda).
O presidente afirmou que na pandemia ainda teve aumento de investimentos em comparação com mesmo período do ano passado. Mas não comentou sobre o aumento abusivo de preços dos alimentos básicos.
Bolsonaro alegou ser vítima campanha de desinformação antipatriótica sobre a Amazônia, disse que o Brasil tem a melhor legislação ambiental do planeta e acusou os índios e caboclos dos incêndios na região, afirmando que sofrem “dificuldade de combater incêndios, desmatamentos e biopiratarias.”
Para Bolsonaro, o Brasil “se destaca”. (?)
Assista o discurso completo:
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