Os créditos são do Globo Esporte
O estupro aconteceu na boate Sio Café, em Milão, em 22 de janeiro de 2013, quando a jovem comemorava seu aniversário de 23 anos, participaram do ato o jogador Robinho, Falco e outros quatros brasileiros – esses deixaram a Itália antes da investigação e estão sendo julgados em outro processo.
Na ocasião, a esposa de Robinho também estava na boate junto com ele e com os amigos.
A vítima já conhecia Robinho de outras ocasiões.
O sêmen de Falco foi encontrado nas roubas da mulher, Robinho alega que não participou do abuso sexual, mas afirma através das mensagens que presenciou e ele ironiza o abuso:
“Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu.”
“Nem toquei aquela garota, vi (dois amigos) e os outros foderem ela (…) lembro que os caras pegaram ela (…) Eram cinco.”
“A polícia não pode dizer nada, eu direi que estava com você e depois fui para casa.“
Ao ser questionado se transou com a mulher, ele responde: “Não, eu tentei.“
Jairo questiona: “Eu te vi quando colocava o pênis dentro da boca dela.” Robinho responde: “Isso não significa transar.“

O jogador foi condenado por nove anos de prisão por violência sexual em grupo contra uma mulher albanesa, , pelo artigo 609 bis – do Código Penal Italiano – que condena: participação de duas ou mais pessoas reunidas para ato de violência sexual – forçando alguém a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade “física ou psíquica”. A sentença foi dada pelo Tribunal de Milão em 2017, não é definitiva e vai ser julgada em segunda instância, a decisão tem sigo contestada pelos advogados de Robinho e de (Ricardo) Falco.
Os telefone do jogador foi interceptado pela Justiça Italiana e isso foi crucial para a condenação do caso.
Advogados tentarão defender que foi consensual. Os jogadores combinaram respostas para dar a justiça.
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