A ginecologista e obstetra Michelle Chechter atua com marido, que também é médico, em Manaus e foi ela quem administrou em Jucicleia de Sousa Lira, de 33 anos, a mistura tenebrosa que não tem caráter experimental científico. A paciente deixa um bebê, seu único filho.
Michelle deu um termo para que Jucicleia assinasse, aceitando o tratamento proposto, mesmo ela tendo tido um parto emergencial.

Segundo o hospital, Michelle descumpriu os protocolos de saúde e a medicação foi aplicada clandestinamente em diversos pacientes positivos para covid.
A prática é realizada com a inalação de comprimidos macerados e diluídos. Organizações e Sociedades de Saúde não recomendam o tratamento que apresenta, estatisticamente, ineficácia no combate ao vírus, podendo causar danos colaterais, sequelas graves e óbito.
Após a aplicação de Michelle, a paciente teve complicações da doença veio a óbito. O hospital informou a família da vítima que a causa da morte foi infecção generalizada em decorrência do vírus.
A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas afirmou que a prática não faz parte dos protocolos recomendados em nem uma unidade estadual de saúde, mesmo que com consentimento dos pacientes ou familiares.
Michelle tinha atuado por cinco dias no hospital maternidade e foi removida do quadro profissional. Foi aberta uma sindicância para investigar o caso e afastar outros profissionais que participaram ou apoiaram a ação antiética.
Michelle é bolsonarista
Nas redes sociais a médica interage com amigos que são vinculados ao clã bolsonarista polêmico em redes sociais.
Em diversos posts ela apoia as declarações de Bolsonaro em relação aos tratamentos alternativos não aprovados e deixa claro seu apoio.


Jucicleia infelizmente não terá a mesma oportunidade que Michelle e seu marido:

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