Em documento enviado à CPI da Covid, Ministério da Saúde afirma que “medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população”.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (19) que existe um “consenso amplo” de que a cloroquina não tem eficácia contra a COVID-19 em ambiente hospitalar.
“Em relação ao tratamento farmacológico no hospital, é um consenso amplo que essas medicações não teriam aplicabilidade. E é nesse sentido que avançamos. As outras fases do tratamento serão discutidas na Conitec no tempo hábil“, disse Queiroga ao ser questionado ao chegar ao Ministério da Saúde.
Diante dos fatos, o presidente Jair Bolsonaro começou a defender outro medicamento sem eficácia comprovada, a proxalutamida, que já é apelidada como a “nova cloroquina”. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou também nesta segunda-feira (19) a realização de um estudo clínico para avaliar a segurança e a eficácia do medicamento proxalutamida no tratamento da COVID-19. O estudo ainda em fases iniciais envolverá apenas 12 voluntários do estado de Roraima e outros 38 de São Paulo.
O documento enviado à CPI afirma: “Alguns medicamentos testados não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados e, portanto, houve recomendação desfavorável ao seu uso, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir + ritonavir, colchicina e plasma convalescente. A ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa população”.
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