Com 521 anos de história, revolução e desenvolvimento, o Brasil enfrenta hoje uma das piores crises políticas da história.
Descoberto em 22 de abril de 1500 pelos portugueses, o país conta com histórico de invasão, guerras, torturas, estupros, perseguições religiosas, ditaduras, escravidão e opressão.
O desenvolvimento do brasileiro atual é marcado pelo sangue e pela violência do passado. O povo indígena, de forma geral, foi colonizado, enganado, roubado e torturado, as mulheres e crianças exploradas sexualmente, as riquezas naturais tornaram-se posse de estrangeiros.
Com os escravos não foi diferente: ditadura imperialista regada ao sangue e sofrimento de quem trabalhava de forma desumana, tinha seus elos culturais vetados, comida negada, moradia precária e castigos constantes.
Durante longos anos as culturas indígena e afro-brasileira foi ocultadas da história. Eram motivo de medo, de constrangimento e de terror. Com o avanço da tecnologia e da abertura nos espaços de discussões de políticas públicas a inclusão começou a ganhar destaque através de livros, datas e festas comemorativas, mídias audiovisuais.
2021 de retrocessos e regressão
As lutas por espaços de direito e de fala, voltam a ser ocupados por opressão velada, opressão político-religiosa que impõe, persegue, apaga componentes importantes, desmoraliza em ataques virtuais.
A cultura sofre com o fundamentalismo baseado em religião.
A liberdade sofre com ataques em massa.
A economia sofre com o grande descaso governamental, enquanto gastos e benefícios políticos se mantém intactos.
A saúde sofre com falta de recursos, investimentos, profissionais.
A educação sofre com preconceito e exclusão.
E o povo aplaude e protesta em favor da redução de igualdade, de direitos, de inclusão. Uma parte, fanática e doutrinada, admira o retrocesso e a imposição ditatorial induzida. Os valores e os conhecimentos adquiridos com os avanços retrocedem para dar lugar a ideologias políticas.
A desesperança tornou-se uma realidade no país. Quem ainda tem consciência teme os dias posteriores.
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